quinta-feira, 5 de abril de 2012

Imóveis novos são menores



Quando a ideia de comprar um imóvel surge na cabeça, as dúvidas aparecem aos montes. Novo ou usado? Casa ou apartamento? As respostas podem ser fáceis de serem encontradas, mas cada argumento deve ser colocado na balança na hora de decidir qual a melhor opção. “O perfil do comprador é que vai determinar se o imóvel novo ou usado é mais vantajoso e se é melhor morar em uma casa ou apartamento”, explica o advogado imobiliário Carlos Samuel de Oliveira Freitas, diretor de condomínios da PRIMAR Administradora de Bens, que inaugurou a PRIMAR Barra em novembro de 2011.


Freitas elenca as principais vantagens de cada tipo de imóvel. Os novos são entregues com acabamentos na cozinha, banheiro e lavanderia e o restante – que precisa de pintura – fica por conta do comprador. Isto é um ponto positivo para as pessoas mais detalhistas e que gostam de personalizar os ambientes. “Atualmente muitas construtoras também oferecem a possibilidade de fazer alterações ainda na planta, deixando o projeto com a cara do futuro morador. Outro aspecto favorável é que as tomadas e outros equipamentos elétricos e hidráulicos já vêm no padrão das novas normas de segurança”, observa.


Com relação aos condomínios, os apartamentos novos possuem uma área privativa menor, ou seja, os cômodos e a metragem interna foram reduzidos, mas a área de lazer aumentou e muito. As opções para se divertir sem sair de casa vão desde brinquedoteca até sauna, espaço gourmet, bosques e academia. “É bom lembrar que tudo custa dinheiro. Os equipamentos estarão sempre a disposição para serem utilizados e o seu valor e a sua manutenção serão inclusos na taxa condominial. Além disso, nas edificações novas as instalações são mais modernas”, aponta.


Apesar dos vários pontos positivos, os imóveis novos perdem em alguns quesitos para os antigos. Quem quiser adquirir uma casa ou apartamento usado poderá negociar o valor e as formas de pagamento. “Descontos e a possibilidade de troca por outros bens são comuns neste tipo de negócio. Sem contar que o imóvel usado é mias barato do que um novo. Quando houver a necessidade de realizar reformar é recomendado colocar tudo na ponta do lápis e analisar se os custos das melhorias, somados ao valor do imóvel, não superam o preço de um novo”, aconselha.


Os usados ganham de longe dos novos quando o assunto é espaço. Mais amplos, os cômodos dos imóveis mais velhos são mais confortáveis e não deixam nenhum móvel de fora. Os banheiros – muito valorizados pelos brasileiros – são espaçosos e se dão o luxo de ter banheira ou um grande box. “Outro ponto a favor é a vizinhança, que já está consolidada. O comércio e a infra-estrutura de regiões mais antigas são bem melhores do que os novos zoneamentos, onde há muitas edificações em construção e a vida está começando”, considera.


O financiamento é quase igual em ambos os casos – com exceção da compra de imóveis na planta, já que as primeiras prestações são pagas diretamente para a construtora, que utiliza índices de reajuste abaixo da inflação, por isso o valor é mais em conta. “Depois que o financiamento passa a ser pelo banco as condições praticamente se igualam, mas dependendo da instituição financeira os juros para imóveis usados pode ser mais alto. A documentação e as taxas a serem pagas são praticamente as mesmas para os dois tipos de bens”, destaca Freitas.


O especialista afirma que não há como determinar qual o imóvel mais preferido pelos compradores – se os novos ou usados. Com seus fatores positivos e negativos, cada um atrai diferentes públicos que buscam adequar suas necessidades ao bolso...


Fonte: Bagarai




Para mais informações acesse: WTI Divulgações



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